quinta-feira, 13 de maio de 2010

                                
O inverno está apresentando seu ar da graça, noites frias, manhãs geladas, aquele solzinha timido.
É pessoal está começando mais uma estação, mais um ano. Só depende de nós fazermos o melhor por nós, pelos outros, pelo mundo. Por isso, colabore com nosso planeta, nossa casa mãe, faz parte de cada um de nós contribuirmos para termos sempre imagens lindas como estás.

terça-feira, 6 de abril de 2010

A lenda da orquidea

Eis a encantadora história, como é contada nas terras da Indochina. Na cidade de Anam, existia uma jovem chamada Hoan-Lan, que divertia-se em fazer penar suas paixões aos seus numerosos adoradores. Por um sorriso, o jovem Kien-Fu tinha cinzelado o ouro mais fino e trabalhado com infinita paciência as mais lindas peças de jade. A ingrata, após se adornar com todos os presentes do nobre apaixonado, riu-se dele e o desprezou. Kien-Fu, desesperado, acabou com a própria vida atirando-se ao Rio Vermelho.


O pintor Nguyen-Ba conseguiu obter cores desconhecidas para pintar o retrato de sua amada. Esta, porém, depois de ter exibido para a satisfação de sua vaidade a magnífica pintura, desprezou o artista que desapareceu para sempre no mistério das selvas. Mai-Da, apaixonado também, quis patentear seu amor à jovem volúvel, inventando um perfume delicioso somente digno dos anjos. A ingrata perfumou-se e mandou pôr na rua o seu adorador que, nada mais aspirando na vida, se envenenou.

Cung-Le levou sua perseverança a incrustar nácar numa pulseira de ébano que foi recebida pela ingrata. O pobre endoideceu.

Mas o poderoso Deus das Cinco Flechas, que a tudo via e tudo ordenava, julgou que era o momento de castigar tanta maldade, fazendo a jovem volúvel apaixonar-se pelo formoso Mun-Cay. E desde então, Hoan-Lan sonhava no seu leito de nácar e sedas bordadaas com seu adorado, cujo nome esvoaçava sobre seus lábios de carmim, como uma borboleta sobre a rosa. Ao despertar, descia à piscina, banhava-se e adornava-se com suas jóias mais preciosas para ver passar seu querido Mun-Cay, que apenas se dignava a levantar os olhos para ela. Nunca tinha considerado a formosa jovem, nem se interessado pela fama de beleza que tinha ardido à sua volta.

Os dias iam passando, e Mun-Cay não saía de sua indiferença cruel. Um dia, Hoan-Lan decidiu sair-lhe ao encontro e declarar-lhe paixão. Não me interessas, rapariga ! - disse ele. - És como todas as outras. Para mim não vales nada. Se fosses como aquela que eu amo... Esta sim, é uma deusa. Tu, mísera Hoan-Lan, com toda tua vaidade, não serves nem para atar-lhe as fitas das sandálias. E, com um sorriso desdenhoso, afastou-se.

Em meio de seu desespero, Hoan-Lan lembrou-se do Deus Todo Poderoso que vivia na montanha de Tan-Vien. Talvez ele pudesse lhe valer. Apesar da noite escura e chuvosa, a jovem dirigiu-se ao monte sagrado, onde residia sua última esperança. A entrada do templo subterrâneo era guardada por um terrível dragão. Suplicou-lhe a concessão de entrada e ao cabo de muitos pedidos conseguiu penetrar num extenso corredor, por entre serpentes horríveis que lhe babujavam os pés nus.

Quando chegou junto ao trono de ônix do poderoso gênio, prostrou-se e implorou:

Cura-me, que sofro horrorosamente. Amo Mun-Cay que me despreza.

É justo o castigo - respondeu o deus - Porque isso mesmo tens feito aos teus apaixonados.

Ó Todo Poderoso, tem dó de mim. Concede-me o amor de meu querido Mun-Cay. Sabes bem que não posso viver sem ele.

Vai-te daqui - rugiu o gênio - Nada conseguirás. O castigo que pesa sobre ti, foi imposto pelo Deus das Cinco Flechas, que tudo sabe. É justo que sofras. Saia do meu templo.

Á saída, Hoan-Lan encontrou-se com uma bruxa de pés de cabra.

Formosa jovem - disse-lhe a bruxa - sei que és muito desgraçada. Queres vingar-se de Mun-Cay? Vende-me a tua alma e juro-te que, embora Mun-Cay não te ame, não amará a outra mulher.

Hoan-Lan, voltou à sua casa, que lhe parecia um cárcere. Saía para os bosques a distrair sua pena, mas sempre em vão. Um dia, vendo ao longe seu adorado Mun-Cay, correu para ele e, quando se preparava para abraçá-lo, o jovem foi transformado numa árvore de ébano.

Neste momento apareceu a bruxa que, soltando uma gargalhada, lhe disse: -Desta maneira o teu amado não pode ser nunca de outra mulher.

Bruxa infame, exclamou chorando, a pobre Hoan-Lan - o que fizeste a meu adorado ? Devolva-me ou mate-me. Contratos são contratos - replicou a bruxa, rindo satanicamente. Cumpri o que prometi. Mun-Cay, embora nunca te ame, não amará a outra mulher. Prometi e cumpri. A tua alma me pertence.

Hoan-Lan, abraçada ao pé da árvore, clamava desesperadamente a seu tronco imóvel.

Perdoa-me, Mun-Cay. Tem para mim uma só palavra de amor, de indulgência e compaixão. Não vês como me arrasto aos seus pés, como te abraço, como sofro!

Mas a árvore nada respondia. A jovem ali ficou por muito tempo.

Uma manhã passou por ali um gênio que se compadeceu da sua dor. Acercando-se dela, pôs-lhe um dedo na testa e disse:

Mulher, procedeste muito mal. Foste volúvel até a crueldade e ingrata até a malvadez.

Procedeste muito mal. Mas tua dor purificou a tua alma. Estás perdoada e vais deixar de sofrer. Antes que a bruxa venha buscar a tua alma, vou transformar-te numa flor. Ficarás sendo, no entanto, uma flor esquisita e requintada, que dê a impressão do que foi a tua vida maldosa. Quem vir as tuas pétalas facilmente adivinhará o que foi o teu espírito, caprichoso, volúvel, cruel, e a tua preocupação constante pela elegância. Concedo-te um bem: não te separarás do bem que adoras e viverás da sua seiva, sempre parasita do teu amado.

Assim falou o poderoso gênio. E, quando falava, a túnica rósea de Hoan-Lan ia empalidecendo e tornando-se de uma delicada cor lilás. Os olhos da jovem brilharam como pontos de ouro e as suas carnes tomaram a tonalidade do nácar. Os seus formosos braços enrolaram-se na árvore na derradeira súplica.

E assim apareceu a primeira orquídea do mundo, segundo a lenda do Anam.

(Muitas pessoas acreditem erroneamente que as orquídeas são parasitas, no entanto elas apenas usam o hospedeiro para fixar suas raízes).

quinta-feira, 18 de março de 2010

Histórico das festas das flores

O solo e o clima propício da região, fizeram com que cada morador cultivasse seu jardim com muitas flores, prática mantida até hoje em grande parte da cidade. Com o passar do tempo, os imigrande começaram a recolher orquídeas em meio a Mata Atlântica, no trecho exuberante da Serra do Mar. Em 1936, o hábito de cultivar orquídeas já tinha grande número de adeptos, então os orquidófilos decidiram expor as orquídeas para os amigos, fundando assim a Exposição de Flores & Artes (EFA). A primeira edição foi realizada de 28 de novembro a 2 de dezembro de 1936.
A singela exposição de orquídeas transformou-se numa grande exposição de Orquídeas e Plantas Ornamentais, onde se agregou um projeto paisagístico. Toda a criatividade dedicada à festa, teve por merecimento várias premiações de nível nacional como evento turístico.
Com o passar dos anos este costume se expandiu e surgiu a primeira Festa das Flores de Joinville, uma exposição de Orquídeas e Plantas Ornamentais incentivada pela Agremiação Joinvillense de Amadores de Orquídeas (AJAO), com o objetivo de reforçar a idéia de reunir em um só local as várias espécies de orquideas e flores cultivadas.
Hoje no contexto da exposição estão agregados outras manifestações culturais, música, dança, concursos, folclore, arte e eventos. ESPAÇO CULTURAL: O canto, o teatro e a dança fazem parte da programação. Um show de alegria todos os dias.

quinta-feira, 11 de março de 2010

A natureza como um todo sempre nos deslumbra em tudo que nos oferece, seja mar,rios, no ar, nas florestas, matas, montanhas, campinas,enfim em todo seu âmbito. E para mim não, é diferente me encanta, sua grandeza. Mas sou especialmente apaixona, pelas flores, em especial as orquideas que exageram em seu explendor, sua beleza me arrebata. A orquidea não conhece a palavra modestia,encontramos muitas espécies desta planta não poupam esplendor, para mim não há outra flor que vença em formosura.